Nesta época do ano, a paisagem da região do Alentejo, no sul de Portugal, muda de cor por conta da extração da cortiça. A matéria-prima, retirada manualmente, está em extinção no mundo e o país ibérico é líder no fornecimento.
Ela é extraída do tronco da árvore de sobreiro, que leva quase 30 anos para dar a primeira cortiça, e depois é preciso esperar por mais nove anos para extrair novamente.
Um trabalhador especializado consegue ganhar um valor equivalente à R$ 11 mil na época da “colheita” do material, de julho a agosto.
A cortiça serve na produção das rolhas para vinhos. Só Portugal produz 40 milhões delas por dia.